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Descargas elétricas sucessivas que se desenvolvem no canal altamente ionizado.

Descarga elétrica gerada por uma descarga atmosférica que provoca danos físicos no interior da estrutura a proteger (NP 4426: 2013).

Armaduras de aço no interior de uma estrutura, consideradas como garantidoras da continuidade elétrica (NP 4426: 2013).

Na maioria dos casos, o raio em bola é uma esfera luminosa, de cor amarela a laranja, com 15 a 20 cm de diâmetro (O raio - Claude Gary - Ed. Dunod).

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas que utiliza cabos metálicos suspensos acima da estrutura (por exemplo, cabos de guarda por cima de linhas aéreas de transmissão de alta tensão).

O campo é o espaço no qual um corpo eletrizado está sujeito a forças.

Partículas eletrizadas (positivas ou negativas).

O efeito corona transforma-se num traçador ascendente devido ao efeito do campo eletromagnético.

Onda transitória que se manifesta sob a forma de sobretensões e/ou sobrecorrentes provocadas pelo impulso eletromagnético do raio (NP 4426: 2013).

Elemento condutor situado na parte exterior da estrutura, embutido nas paredes ou localizado no interior de uma estrutura, que pode ser utilizado para complementar o sistema de condutores de descida de um SPDA externo (NP 4426: 2013).

Parte de um SPDA externo cuja função é conduzir a corrente de uma descarga atmosférica desde o PDI até à instalação de terra (NP 4426: 2013).

Ligação ao SPDA de partes condutoras separadas de uma instalação (ver capítulo 5), quer por conexão direta quer através de dispositivos de proteção contra sobretensões, para reduzir as diferenças de potencial causadas pelo descarga atmosférica (NP 4426: 2013).

Corrente de pico (Ipeak) definida por uma carga Q e uma energia específica W/R (NP 4426: 2013).

Nuvens que podem atingir vários quilómetros de altura e conter milhares de toneladas de água. Os cumulonimbos são as nuvens que geram as tempestades elétricas.

Danos que afetam a estrutura (ou o seu conteúdo) ou um serviço, resultantes dos efeitos mecânicos, térmicos, químicos e explosivos da descarga atmosférica (NP 4426: 2013).

Número de raios por km² e por ano. Este valor pode ser obtido através das redes de localização de descargas atmosféricas no solo (NP 4426: 2013).

Corrente de impulso elétrico que flui para cima (da terra para a nuvem) ou para baixo (da nuvem para o solo).

Conjunto de elementos destinados a servir como ponto de impacto preferencial da corrente da descarga atmosférica (para-raios, para-raios com dispositivo ionizante, cabos tensos, etc.).

Distância entre duas partes condutoras a partir da qual não pode ocorrer uma faísca perigosa (NP 4426: 2013).

Fenómeno provocado pela concentração do campo elétrico que gera uma forte ionização nas asperezas (pontas, antenas, árvores, cumes de montanhas...).

Diferença expressa em microssegundos entre os tempos de ignição de um PDI e de um para-raios simples, medida em laboratório (NP 4426: 2013).

Método de cálculo do ponto de impacto da descarga atmosférica determinado pelo objeto que estará em primeiro lugar à distância D (raio da esfera fictícia) do traçador ascendente.

Estruturas que contêm explosivos sólidos ou zonas de risco, conforme determinado nas Normas UNE-EN 60079-10 e UNE-EN 61241-10.

Fenómeno natural de efeito corona que ocorre no topo dos mastros dos navios, conhecido como "fogo de Santelmo" pelos marinheiros dos séculos XV e XVI.

Número médio anual previsto de ocorrências perigosas devido à queda de descargas atmosféricas (NP 4426: 2013).

Conjunto de condutores metálicos colocados a intervalos regulares (de 5 a 20 m) numa estrutura para a proteger dos efeitos diretos das descargas atmosféricas.

Equipamento elétrico que produz descargas elétricas de alta intensidade em diferentes formas de onda (para os para-raios com dispositivo de ionização, a norma exige descargas de 100kA com onda 10/350µs).

Conteúdo de água na atmosfera. A tempestade é acompanhada de chuva intensa ou granizo.

Impacto da descarga atmosférica: direto (quando a descarga atmosférica atinge uma estrutura, uma árvore, etc.) ou lateral (raramente, quando a descarga atmosférica atinge uma superfície lateral de uma estrutura).

Efeitos eletromagnéticos da corrente da descarga atmosférica (NP 4426: 2013).

Processo pelo qual um átomo ou uma molécula neutra se torna portador de uma carga elétrica positiva ou negativa.

Patologia associada ás descargas atmosféricas (impactos diretos, surdez, zumbidos, etc.).

Laboratório de testes que permite reproduzir uma descarga elétrica ao longo de vários metros para avaliar o desempenho de um para-raios com dispositivo de ionização (PDI) em comparação com uma simples haste.

Meio de transmissão para comunicação ou alimentação elétrica entre equipamentos que podem estar situados em estruturas separadas, como linhas telefónicas e linhas de transmissão de dados.

Ciência que estuda os fenómenos que afetam a camada mais baixa da atmosfera terrestre.

Modelo de análise das condições de desenvolvimento dos traçadores ascendentes, baseado numa relação numérica entre o campo elétrico no solo, a distância ao solo da ponta e a intensidade máxima da corrente da descarga atmosférica (O raio - Claude Gary - Ed. Dunod).

Valor associado a um conjunto de parâmetros da corrente da descarga atmosférica e relacionado com a probabilidade de que os valores máximos e mínimos previstos não sejam ultrapassados durante tempestades naturais (NP 4426: 2013).

Número de dias por ano em que se ouvem trovões.

Os para-raios com dispositivo de ionização são projetados e instalados de acordo com normas (francesa NF C 17 102, espanhola UNE 21 186, portuguesa NP4426, etc.).

Conjunto de partículas muito finas de água líquida ou sólida, mantidas em suspensão na atmosfera por movimentos verticais do ar. A saturação e condensação dessas partículas podem causar precipitações.

Alteração do estado físico de um meio material ou imaterial que se propaga devido a uma ação local, com uma velocidade finita, determinada pelas características do meio atravessado.

Condutor metálico destinado a conduzir a corrente da descarga atmosférica até à instalação de terra.

Experiência com uma pipa realizada em 1792 por Benjamin Franklin que demonstrou a natureza elétrica das tempestades.

Sistema clássico de captação de descargas atmosféricas, metálico (de preferência em cobre), com diferentes alturas (vários metros para "pontas simples" e 30 ou 50 cm para "pontas captadoras" de uma gaiola de malha).

Local onde a descarga atmosférica incide sobre o solo, uma estrutura ou uma instalação de proteção contra descargas atmosféricas (NP 4426: 2013).

A marca QUALIFOUDRE identifica empresas competentes no domínio das descargas atmosféricas. É atribuída desde 2004 a fabricantes, gabinetes de projetos, instaladores e verificadores de instalações de proteção.

Transporte de energia sob a forma de ondas geradas pelas descargas, que induzem sobretensões nos troços próximos das linhas elétricas ou de comunicações.

Descarga elétrica aérea, acompanhada de uma luz brilhante (relâmpago) e de uma detonação violenta (trovão), que ocorre entre duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo.

Valor em metros utilizado para calcular a superfície protegida pelo para-raios. Este valor é determinado pelas normas, segundo o método angular, o modelo eletrogeométrico ou o método da esfera fictícia.

Luz muito brilhante que traduz visualmente a descarga da eletricidade atmosférica durante uma tempestade elétrica.

Relação entre a tensão U numa resistência ideal e a corrente I que a atravessa (R = U/I, expressão da lei de Ohm).

Medida da perda média anual provável (pessoas e bens) devida á descarga atmosférica, em relação ao valor (pessoas e bens) do objeto a proteger (NP 4426: 2013).

Sistema completo baseado em um ou mais para-raios e todos os elementos necessários para conduzir o descarga atmosférica até ao solo de forma segura, a fim de proteger uma estrutura, edifício ou zona aberta contra impactos diretos de descargas atmosféricas.

Tensão que excede o valor nominal mais elevado. As sobretensões transitórias têm 4 causas principais:

• Descargas atmosféricas
• Sobretensões industriais ou de manobra
• Sobretensões eletrostáticas
• Impulsos eletromagnéticos

Fenómeno meteorológico violento acompanhado de raios, trovões e fortes precipitações. Distinguem-se as tempestades convectivas (efeito combinado da humidade e do aquecimento local) e as tempestades frontais, que surgem do encontro de massas de ar com temperaturas e humidades diferentes.

Quando a corrente da descarga atmosférica flui para a terra, difunde-se em torno do ponto de impacto. Devido à resistividade do solo, esta dispersão cria uma diferença de potencial elétrico entre dois pontos do solo, o que pode gerar uma corrente de fuga (tensão de passo) no corpo de um ser vivo (humano, animal) que toque o solo com os pés em dois pontos afastados.

Barra utilizada para ligar ao sistema de proteção contra descargas atmosféricas, os componentes naturais, condutores de terra, condutores de terra, blindagens e condutores que protegem cabos de telecomunicações ou outros.

Parte do SPDA cuja função é conduzir e dispersar a corrente do raio no solo (NP 4426: 2013).

Primeira fase de uma descarga atmosférica. O traçador é uma fraca descarga preliminar que progride (ascendente ou descendente).

Som produzido por um raio, devido à violenta expansão do ar ao ser atravessado pela corrente.

Símbolo da tensão elétrica (em volts).

Semicondutor com resistência variável. É utilizado principalmente nos para-raios.

A zona protegida é delimitada por uma superfície de revolução definida pelas descragas atmosféricas de proteção correspondentes às diferentes alturas consideradas, cujo eixo coincide com o do PDI (NP 4426: 2013).